Em comunicado à imprensa feito nesta segunda-feira (29), o Banco do Brasil iniciou o processo de desmonte proposto pelo governo Jair Bolsonaro com um programa de demissão dos funcionários e medidas como redução de cargos e agências. Em maio, nos EUA, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou que a intenção é fundir o BB com o Bank of America.
“Dentre as ações aprovadas, constam a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional do BB nos níveis estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências)”, diz a nota.
Na prática, o BB vai transformar 333 agências em Postos de Atendimento, além da abertura de “plano de desligamento incentivado”, que começa a negociar a demissão dos funcionários a partir desta terça-feira (30).
“Funcionários localizados em dependências com excesso no quadro podem aderir a um plano de desligamento incentivado, a partir desta terça-feira, 30, e até 14 de agosto”, declara o comunicado.
O banco ainda implantou o que chama de Programa de Adequação de Cargos, que deve enquadrar os funcionários que não pedirem demissão.
“Quem não tiver interesse em se desligar, será priorizado no processo de preenchimento das vagas e aqueles que perderem a função manterão sua renda pelo período de 120 dias”, diz o BB, sinalizando que pode reduzir o valor do salário de funcionários que não pedirem demissão.
Entre março de 2017 e março de 2019, o BB reduziu o número de funcionários de 100 mil para 96,6 mil. O total de agências tradicionais caiu de 4.436 para 4.096. As agências digitais e especializadas passaram de 441 para 620.
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