O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do STF, Edson Fachin, fez um discurso recheado de indiretas ácidas ao ministro da Justiça Sérgio Moro.
Sem citar o ex-juiz da Lava Jato, Fachin disse que nenhum juiz está acima da lei e que, caso cometa ilícitos, deverá ser punido sem que atinga as instituições democráticas.
Enganado pela força-tarefa que o considerava “deles”, Fachin parece que mostrou ser independente da “República de Curitiba” na fala que fez hoje (8) sobre sistematização das regras eleitorais no TRE-PR, em Curitiba.
Na última sexta-feira (5), a revista Veja divulgou trechos de conversas em que o procurador Deltan Dallagnol, comemorava a cooptação de Fachin. “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”, exaltou-se o coordenador da Lava Jato.
“Juiz algum tem uma Constituição para chamar de sua. Juiz algum tem a prerrogativa de fazer de seu ofício uma agenda pessoal ou ideológica. Se o fizer, há de submeter-se ao escrutínio da verificação”, ressaltou o ministro.
Fachin aproveitou o evento para homenagear o antecessor na relatoria da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, morto em janeiro de 2017. “Aqueles que sabem demais, às vezes se vão”, lamentou.
O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), advogado e jornalista, observou a intervenção de Fachin da seguinte maneira:
“Em palestra no TRE do Paraná, Fachin, sem citar o nome, disseca,demole, destrói, o comportamento de Sérgio Moro como juiz da lava jato. Enfim…”, tuitou o emedebista.
Assista a trechos do discurso de Fachin:
FONTE: esmaelmorais.com.br
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